20 cêntimos e uma palheta
quarta-feira, 20 de julho de 2011
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
"Céus..."
Amo-te...Céus como te amo! Por entre zangas e desavenças sei o quanto te amo! Sei o que quero para nós! Amo-te! Céus como te amo! Como te quero para mim e só para mim, numa vontade suprema de te sentir sempre comigo. Em mim! Em ti! Em nós! Nos pequenos detalhes! Numa mensagem matinal, num cruzar de olhos. Num pequeno toque de mãos! Não sei o que nos reserva o futuro. Não sei o que nos trará o amanha! Não sei. Sei que neste momento sou teu. És minha. Somos nós! Eu e tu! Unidos na mesma chama! No mesmo amor! Em algo bonito bem mais que chama, bem mais que amizade, bem mais que amor, algo bem maior, algo superiormente interessante. Há dias que tentava desbloquear e escrever-te. Sim, queria escrever-te! Algo perfeitamente singelo e inutil como um texto. Mas este não é inutil. Este é teu. Este é um texto para ti. Céus... Amo-te tanto!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
"Quem..."
"This is a place that make my lens shake. One of my favorites. When most people look at this picture of a 35 ft face they think of death. But in the middle of every beast there is a heart. LOOK IN THE TUBE AND YOU WILL SEE THE HEART."
Quem Morre?
Pablo Neruda
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções,
justamente os que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
"...a música, os livros e as palavras..."
Estou cruel, frenético e exigente. A raiva do ruído apodera-se de mim. A confusão dos livros acomoda-se na minha mente. Não tolero o livro mais simplório nem a música mais banal. O meu cérebro agita-se e faz-me isolar. Chega de música, chega de livros, chega de frases simples ou frases complexas, chega de melodias, harmonias ou outras sinfonias, chega de palavras, letras e até pontuação, chega de reflexões, introspecções e até interrogações, chega da banalidade, chega da monotonia de pensamento, temos que apontar para a excelência individual, para a superação do nosso eu. Chega de música, chega de livros...
Chega de não nos ouvirmos pensar...
Chega de ruido... tem agora a palavra o nosso cérebro. Alimentemo-lo... para que nunca tenhamos necessidade de gostar do ruido e da banalidade que o nosso mundo nos rodeia.
O Silêncio espiritual para que possamos apreciar na totalidade tudo o que neste momento quis fazer desvanecer.
A música, os livros e as palavras...
sexta-feira, 2 de julho de 2010
"...a ausência..."
sexta-feira, 21 de maio de 2010
"perto como...."
" folhas soltas..."
terça-feira, 18 de maio de 2010
".... destino e eternidade..."
Há tanta coisa que te quero dizer. Há tanto que quero partilhar contigo!
O amanhecer reflectido no rio, o luar reflectido no mar. Anda, vem comigo, para as estrelas. Para a eternidade. Para o nosso amor. Por ti... por mim. Para ti! Por nós!
Anda vem comigo... até às estrelas, até ao Sol, até ao infinito do nosso amor! Para sempre... para a eternidade!
terça-feira, 27 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
"... lua de prata..."
terça-feira, 6 de abril de 2010
"...nunca.."
Se o afirma que sim, entao mente!
Nunca terá havido alguem que ame mais do quanto eu te amo a ti. Concedo humildemente a possibilidade de ter amado tanto quanto eu...Mais do que eu nunca. "
"...tudo..."
quinta-feira, 25 de março de 2010
"texto1.."
terça-feira, 23 de março de 2010
"hoje não me recomendo..."
Não queiras saber de mim
Esta noite não estou cá
Quando a tristeza bate
Pior do que eu não há
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim
Não queiras saber de mim
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu que eu fico assim
Hoje não me recomendo
Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido
Só agrava o meu estado
Quanto mais brilha a tua luz
Mais eu fico apagado
Dança tu que eu fico assim
Porque eu estou que não me entendo
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim
Carlos Tê
segunda-feira, 22 de março de 2010
"ter-te comigo..."
terça-feira, 16 de março de 2010
"...sinfonia..."
quinta-feira, 4 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
"E se um dia não houvesse luar..."
Ele diz para si proprio, e se um dia não houvesse luar....
Ela com um ligeiro apontar de olhos para o céu como buscando a Lua responde:
Se um um dia não houvesse luar... Se um dia nao houvesse luar, não haveria problema. Servir-me-ia das mãos pra te procurar na escuridao... e elas seriam os meus olhos... percorrendo o teu corpo, lindo e quente, para o puxar para junto do meu!
Conseguiria beijar-te na mesma. Conseguiria abraçar-te na mesma. Conseguiria cheirar-te na mesma. E o que os meus olhos não vissem, veriam as minha mãos.
Se um dia não houvesse luar amar-te-ia com a mesma intensidade que num dia luminoso de Verão. Apenas as sensaçoes corporais seriam diferentes..."
domingo, 21 de fevereiro de 2010
"...bastante..."
Tudo muda. O cenário muda, as horas mudam, os dias passam e eu não consigo ser coerente.... Não consigo pensar diferente. Sinto-me, por horas, marioneta do espectaculo de um outro alguém. Alguém que puxa os fios a seu bel-prazer. Os fios na noite. Sou altamente influenciado e afectado pela noite. É algo que não consigo definir. Ainda que o negue... todas as noites sou afectado. Preocupa-me o facto de não conseguir ser coerente, racional e lógico. Preocupa-me tanta coisa. E quando me perguntam, não consigo definir uma que seja. Não consigo tratar ou encontrar o motivo ou aquilo que me deixa assim. Amaldiço-o os Céus e a Terra por me sentir assim... Detesto. Eu não sou assim. Não quero ser um automato que sorri e acena que está tudo bem, quando nestas horas me sinto... não consigo definir sequer a palavra. Não consigo saber o que tenho. Nem sempre sou objectivo ou racional. Sou até bastante...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
"...estações.."
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
"... pequeno..."
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
"... fica."
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
"... brilham mais."
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"precisava..."
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
"...em cena..."
Macbeth
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
"...um pedido..."
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
"Nessa noite..."
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
"ainda..."
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
"É como se..."
domingo, 10 de janeiro de 2010
"... elementos invertidos..."
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
"... em camara lenta..."
"Pleno e consciente..."
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
"...adaptando..."
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
"...no nosso mundo."
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
"Quando se desfaz..."
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz"
"tudo..."
...Eis um teste para saber se terminaste a tua missão na Terra: se estás vivo, não terminou.
Tudo neste livro pode estar errado."
"...perdido..."
Vi um caminho em terra batida junto à costa a uns bons metros de altura em relação ao mar. Desloco-me numa carrinha de caixa aberta. Ainda que estivesse um dia de Sol vi o cenário todo em cinzento. Vi as cores com que estava vestido, vi as cores da carrinha e vi as cores do céu, mas tudo o que vi, vi em tons cinza.Vi os meus oculos pousados no tablier da carrinha. Vi a corrente que se aproximava ao largo no mar. Acho que por momentos me tornei obcecado com esta ideia. Tudo em redor me parece retirado de um qualquer cenário que alguma vez eu tenha inventado. Algo bem pessoal, algo retirado de um sonho até. Não tenho por norma lembrar-me do que sonho. Mas é-me estranhamente familiar. Por entre a encosta recortada está um caminho que me leva a uma praia bem pequena. Sentei-me e deixei-me ficar por horas. Só a observar. Perdido nos meus próprios pensamentos.
sábado, 26 de dezembro de 2009
"... só eu e tu..."
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
"...a tua carta."
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
"...pequena bailarina..."
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
"...escrever..."
sábado, 19 de dezembro de 2009
"nunca pela metade..."
"...em cada..."
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
"...todas tem..."
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
"...reflexo inato..."
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
"...e estou a..."
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
"...as vezes tambem..."
domingo, 6 de dezembro de 2009
" Agora já se sabe..."
sábado, 5 de dezembro de 2009
Soneto de Fidelidade -
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
"...atirado e trespassado..."
terça-feira, 24 de novembro de 2009
"... o silêncio..."
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
"Não há nada..."
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
"... em marcha..."
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
"Eu a convencer-te..."
Eu a convencer-te que gostas de mim,
Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal...
Quebramos os dois
Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na côr que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora.
Tiago Bettencourt
"...momentos e pessoas..."
sábado, 14 de novembro de 2009
"se..."
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
"...ver-te realmente..."
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
"lembro-me..."
terça-feira, 3 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
"...erradas."
"Sobrevivi..."
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
"...não passa de..."
sábado, 24 de outubro de 2009
"... estranha forma de vida"
Que eu vivo nesta ansiedade
Que todos os ais são meus
Que é toda minha saudade
Foi por vontade de Deus
Que estranha forma de vida
Vive este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria um condão
Que estranha forma de vida
Coração independente
Coração que eu não comando
Vive perdido entre a gente
Teimosamente sangrando
Coração independente
Eu não te acompanho mais
Pára, deixa de bater
Se não sabes aonde vais
Por que teimas em correr?
Eu não te acompanho mais...
" Às vezes..."
"...naquele final de tarde..."
"...dentro do meu peito..."
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
" Fecha os olhos e deixa..."
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
"... enquanto este continua a girar."
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
"anos 90..."
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
"... tatuando tudo o que vejo..."
"Todo amor virou mal
Levando o meu mundo para o escuro
tatuando tudo o que vejo
o que sou
o que eu virei a ser
Eu sei que um dia tu terás uma vida maravilhosa,
eu sei que serás uma estrela
Mas no céu de um outro alguém
mas por quê?
Oh, por que não poderia
por que não poderia ser no meu?"
terça-feira, 6 de outubro de 2009
"...daqui a dez anos..."
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
"...quantas almas..."
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
"quando o amor se torna veneno..."
sábado, 26 de setembro de 2009
"...quis..."
" Era como se todas as coisas fossem minhas..."
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
"... o ultimo pôr-do- Sol de Verão."
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
"Se eu..."
"Se eu não morresse, nunca! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeiçao das cousas!" (...)
Cesário Verde